Ficar sem ajuda, ainda mais para cozinhar, pode ser um tormento, especialmente quando se tem dois filhos com idades bem diferentes. Para nós adultos, tudo é mais fácil, comemos a qualquer hora, pedimos comida "delivery", vamos para qualquer restaurante. Mas com crianças, não é bem assim.
Primeiro, não dá pra comer a qualquer hora. Os pequenos precisam de rotina para se alimentar, mesmo nos finais de semana. OK, não vamos ser radicais, uma toleranciazinha não vai fazer mal. Mas com os bebês fica mais difícil de escapar dos horários. E ainda surge aquela recomendação de que é importante desde cedo reunir a família para fazer a refeição junto.
Segundo, pedir comida em casa é super prático, além de dar uma variada. Mas atender ao gosto de todo mundo é uma confusão. Com cinco anos de idade dá pra acompanhar os pais em quase tudo. Bom, aqui em casa, na verdade, é em quase nada, pois a fase de comer de tudo passou faz tempo. Meu filho deu para implicar agora com qualquer comida que tenha molho ou seja cremosa. E os bebês? Ficam de fora novamente. A comidinha deles não é a do tipo que se pede no delivery, mas ao mesmo tempo é facinha de preparar. Costumo deixar alguma coisa semipronta que a babá faz durante a semana congelada, e aí é só complementar com um legume cozido ou um purê. Como fiz nesse domingo:
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| carninha desfiada com molho, arroz tipo papinha e cenoura cozida no vapor. |
E terceiro, ir para qualquer restaurante não dá mais né? Alguém já tentou ir a restaurante sem parque com criança pequena? E quando tem parque e o pequeno é pequeno mesmo, do tipo começando a andar? ufa! Cansa só de pensar...
Qual a solução então? Não vamos deixar de ir a um restaurante legal uma vez ou outra e nem deixar de pedir uma comidinha gostosa em casa. Mas podemos fazer tudo isso tentando adaptar à nossa realidade. Ter sempre para os bebês comidinhas prontas congeladas é uma boa saída, porque serve até para levar na bolsa e aquecer onde tiver micro-ondas. Fora os potinhos prontos do tipo Nestlé que quebram um galho (mas só de vez em quando hein?). Para os maiorezinhos, o jeito é criar um meio termo: nem a família escolher o alimento só pensando neles e nem escolher o que quer sem pensar nos pequenos.
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