terça-feira, 22 de dezembro de 2015

Que tal adotar uma das cartinhas enviadas para Papai Noel?

Todo Natal é assim, a solidariedade bate à nossa porta e ao nosso coração, não é? O corre-corre é grande, a grana é curta e tal, mas com um pouquinho de boa vontade dá para participar de uma das campanhas solidárias de fim de ano e levar um pouco de alegria a uma criança.

imagem: www.dumblittleman.com
Existem várias formas de participar, há pontos de entrega de brinquedos em em muitos lugares na cidade, como shoppings, supermercados, quartéis. Mas a campanha  muito interessante é a da adoção de uma cartinha enviada a Papai Noel por uma criança. Funciona assim: você escolhe uma delas, ao seu critério, normalmente por algum motivo você se identifica com o remetente, ou até pelo o que ele pede e está ao seu alcance.

No local onde trabalho, uma vez teve uma campanha como essa, as crianças eram de orfanatos e abrigos, e os pedidos variavam de brinquedos a ventiladores. Se só ler os pedidos das cartinhas já é bem emocionante, imagina só como foi o dia do evento de entrega dos presentes! Gente, não tem preço ver aquelas carinhas, aliás, tem preço sim e pode ser bem baratinho para nossos bolsos.

imagem: noticias.ne10.uol.com.br


Para quem está a fim de participar e não sabe onde encontrar, as agências centrais dos Correios disponibilizam todos os anos milhares de cartas, os endereços das crianças não são divulgados e a entrega é feita exclusivamente pela empresa. As datas de recebimentos dos presentes variam de cidade para cidade, talvez para esse ano não dê mais tempo, mas fica a dica para 2016!

Um beijo enorme para vocês!
E Feliz Natal!
Adri.

quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

Mesada para os pequenos

imagem: sodahead.com

Fico sempre em dúvida em relação a essa história de mesada. Não sei direito como agir, em que momento começar e se realmente é importante ter. Quando eu era criança, nunca recebi. Meu pai me dava dinheiro esporadicamente ou quando eu pedia, não sei se isso não me ajudou a ser uma pessoa financeiramente mais organizada. O fato é que, conscientemente, não me fez falta alguma.

Quando meu pequeno completou cinco anos, resolvi introduzir a tal da mesada. O meu objetivo era ensiná-lo a entender o valor monetário das coisas, saber administrar seu próprio dinheiro, além de aprender a contar e reconhecer as moedas e cédulas. Foi um desastre! Primeiro me atrapalhei com o valor estipulado, li em algum lugar que para cada ano da criança corresponderia 1 Real ("ouvi o galo cantar sem saber onde"). Meu marido morreu de rir quando eu disse que estava dando R$1,25 por semana - segundo ele, o resultado do cálculo é para o mês, não para a semana!!!

Bom, mesmo com esse valor irrisório, o pequeno era só alegria quando eu lhe dava as duas moedinhas. Mas tudo isso só durava em média uns dois minutos. Logo depois, já se podia ver as pobres moedas espalhadas por qualquer lugar da casa. Desisti. E ele continua sem noção nenhuma do valor das coisas. Outro dia, ganhou cédulas de brinquedo e jurava que eram de verdade, até me deu "R$50,00" quando reclamei que estava sem dinheiro.

Quase um ano se passou da primeira tentativa e eu estou disposta a começar de novo. Mas será que mesada é uma boa mesmo? Fui pesquisar e olha só o que encontrei:
 
imagem:economia.uol.com.br

Esse quadro que achei num site de economia mostra a relação das faixas etárias com a periodicidade da mesada (vi logo que eu estava antecipando a fase do meu pequeno aqui em casa). Esse mesmo site (economia.uol.com.br) explica que através da mesada a criança aprende a lidar com a frustração de querer algo para o qual não tem dinheiro e aprende a esperar e poupar para atingir esse objetivo, sugere ainda que o momento ideal para começar é na faixa dos seis ou sete anos ou quando ela apresenta sinais claros da necessidade contínua de pedir dinheiro aos pais.

A ideia de a periodicidade ser curta no início é porque logo quando começam a receber dinheiro para administrar sozinhos, os pequenos têm dificuldade de pensar a longo prazo.


E o valor?

 

O valor vai depender, claro, da condição financeira da família, mas o ideal é que o pequeno não receba nem a menor e nem a maior mesada da turminha. Ah, descobri que a regra que mencionei antes de relacionar R$1,00 a cada ano de idade é americana, e não se adequa bem à nossa realidade (por motivos óbvios, né?)

Segundo especialistas, a mesada por si só não ensina nada, deve vir junto a ela a orientação dos pais. Mas é como se fosse um "ensaio" para a vida adulta. Esse dinheiro deve servir para comprar o que a criança quiser e não seja obrigação dos pais, como por exemplo, sorvete, brinquedo, etc. É importante também ensinar para os filhos que eles devem poupar uma parte dela.

Outra observação que achei legal também é em relação a quantia e a data combinadas. Essas devem ser cumpridas rigorosamente, e nada de antecipar uma partezinha!

Bom, por aqui estou pensando em fazer uma nova experiência aos seis anos. Vamos ver se vai dar certo dessa vez. Depois conto aqui!

Um beijo,
Adri.