sexta-feira, 8 de abril de 2016

H1N1 de volta

Esse ano de 2016 não está sendo fácil! Primeiro as "três irmãs" (zica, chicungunya e dengue) lotando os hospitais e deixando a população em pânico, eu mesma fui uma vítima desse mosquito danado, fiquei internada por três dias e, três meses depois, ainda sinto resquícios da doença. Se teve alguém que se beneficiou com isso tudo foi a indústria de repelentes - é um tal de lambuzar a pirralhada antes de sair casa que é uma beleza!

Quando parece que as coisas estão começando a ficar sob controle, ou melhor dizendo, quando começamos a aprender a conviver com o problema, eis que ressurge uma velha conhecida: a gripe H1N1. A vacina contra a doença está para chegar nos postos de vacinação da rede pública, mas por causa de um surto nas cidades do noroeste do estado de São Paulo, as pessoas estão se desesperando e correndo para as clínicas particulares pelo resto do Brasil.

imagem: noticias.bol.uol.com.br


Você sabe exatamente qual é a diferença entre essa gripe e a comum? Quem está mais vulnerável? Como se dá o contágio? Será que há motivo para o alarde?


A gripe A H1N1 é provocada pelo vírus H1N1, um tipo de vírus influenza - causador das gripes. As vacinas disponibilizadas nas campanhas anuais nos postos de saúde e clínicas particulares abrangem proteção para vários tipos de gripe, inclusive a H1N1. A diferença entre eles, basicamente, é a gravidade da doença. A tabela abaixo ajuda a identificar o tipo de acordo com os sintomas:




O grupo considerado de risco, que terá prioridade na primeira fase da vacinação gratuita na rede pública, a partir do dia 11 de abril, serão crianças maiores de seis meses e menores de cinco anos, gestantes e idosos. Porém, quem quiser e puder pagar pela vacina (em média R$110,00), poderá ir a uma clínica particular em qualquer idade.


A H1N1 é transmitida da mesma forma que uma gripe comum, ou seja, por meio de espirros, tosse e contato direto com pessoas ou objetos contaminados - aperto de mão ou compartilhamento de copos e talheres, por exemplo. É bom evitar locais fechados e lavar as mãos com mais frequência.

Agora, a pergunta que não quer calar: realmente há motivo para entrar em pânico? Segundo os infectologistas, não! É claro que todos devemos nos preocupar, especialmente quem mora numa cidade onde há surto da doença. Porém, é bom lembrar que quem tomou a vacina na campanha de 2015 ainda está dentro do "prazo de validade". De todo jeito, eu, particularmente, assim que tiver oportunidade, vou vacinar meus pequenos, mas nada de enfrentar multidões e expô-los a outras contaminações!

Abaixo, link de um vídeo com a ótima entrevista da médica infectologista Bianca Grassi de Miranda para a página da Revista Crescer no Facebook, quando tirou muitas dúvidas dos internautas e esclareceu muitas coisas, como alergia à vacina, etc. Assisti ao vivo hoje mais cedo, vale muito a pena dar uma conferida! 

Link: Entrevista Dra. Bianca Grassi à Revista Crescer.


Beijos para vocês,
Adri.




Fontes de pesquisa:
g1.globo.com
http://zh.clicrbs.com.br/

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