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quarta-feira, 8 de março de 2017

Vacina HPV também para os meninos.

A vacina contra o HPV está incluída no calendário nacional de vacinação desde 2014, mas só para as meninas. Agora, os meninos também podem se vacinar gratuitamente. O Ministério da Saúde anunciou no início deste ano que a vacina vai ser estendida aos meninos de 12 a 13 anos, através do SUS em postos de vacinação de todo Brasil. Essa é realmente uma ótima notícia! Mas você sabe para que serve essa vacina?



O que é o HPV?


O HPV é um vírus altamente contagioso, transmitido entre as pessoas principalmente através da relação sexual.  A infecção é muito frequente, mas transitória, regredindo espontaneamente na maioria dos casos; porém, persistindo a infecção,  pode ser responsável por câncer de colo do útero, de pênis, ânus, garganta e causar verrugas genitais.

Estudos realizados em outros países mostram que a inclusão dos meninos na vacinação, além de protegê-los, também contribui para a diminuição do câncer de colo de útero das mulheres, já que minimiza a circulação do vírus na população.

E quais as mudanças na vacinação contra o HPV em 2017 pelo SUS?


Para você que tem um filho ou filha com 9 anos ou mais, saiba que é muito importante já vacina-lo a partir dessa idade. Segundo o Ministério da Saúde, ela é mais eficaz para adolescentes antes do seu primeiro contato sexual, porém deve ser dada mesmo em quem já teve a iniciação e também para quem já foi infectado pelo vírus.  A vacina já é disponível na rede particular há alguns anos de forma mais ampla; na rede pública havia algumas restrições que serão modificadas esse ano. As principais mudanças são:
  • As duas doses que eram dadas para as meninas entre 9 e 13 anos, passa agora para 9 a 14 anos;
  • Os meninos, que antes não recebiam, agora serão incluídos no programa, com 2 doses entre 12 e 13 anos.
Fiquei sabendo que o Brasil é primeiro país da América do Sul a oferecer a vacina contra o HPV para meninos em programas nacionais e que, até 2020, a faixa etária será ampliada gradativamente até atingir os meninos a partir do 9 anos também.

E aí, vamos proteger nossos pequenos?


Um beijo,
Adri.

Fontes de pesquisa:

g1.globo.com
www.mihavida.com.br
www.brasil.gov.br
portalsaude.saude.gov.br
agenciabrasil.ebc.com.br







sexta-feira, 8 de abril de 2016

H1N1 de volta

Esse ano de 2016 não está sendo fácil! Primeiro as "três irmãs" (zica, chicungunya e dengue) lotando os hospitais e deixando a população em pânico, eu mesma fui uma vítima desse mosquito danado, fiquei internada por três dias e, três meses depois, ainda sinto resquícios da doença. Se teve alguém que se beneficiou com isso tudo foi a indústria de repelentes - é um tal de lambuzar a pirralhada antes de sair casa que é uma beleza!

Quando parece que as coisas estão começando a ficar sob controle, ou melhor dizendo, quando começamos a aprender a conviver com o problema, eis que ressurge uma velha conhecida: a gripe H1N1. A vacina contra a doença está para chegar nos postos de vacinação da rede pública, mas por causa de um surto nas cidades do noroeste do estado de São Paulo, as pessoas estão se desesperando e correndo para as clínicas particulares pelo resto do Brasil.

imagem: noticias.bol.uol.com.br


Você sabe exatamente qual é a diferença entre essa gripe e a comum? Quem está mais vulnerável? Como se dá o contágio? Será que há motivo para o alarde?


A gripe A H1N1 é provocada pelo vírus H1N1, um tipo de vírus influenza - causador das gripes. As vacinas disponibilizadas nas campanhas anuais nos postos de saúde e clínicas particulares abrangem proteção para vários tipos de gripe, inclusive a H1N1. A diferença entre eles, basicamente, é a gravidade da doença. A tabela abaixo ajuda a identificar o tipo de acordo com os sintomas:




O grupo considerado de risco, que terá prioridade na primeira fase da vacinação gratuita na rede pública, a partir do dia 11 de abril, serão crianças maiores de seis meses e menores de cinco anos, gestantes e idosos. Porém, quem quiser e puder pagar pela vacina (em média R$110,00), poderá ir a uma clínica particular em qualquer idade.


A H1N1 é transmitida da mesma forma que uma gripe comum, ou seja, por meio de espirros, tosse e contato direto com pessoas ou objetos contaminados - aperto de mão ou compartilhamento de copos e talheres, por exemplo. É bom evitar locais fechados e lavar as mãos com mais frequência.

Agora, a pergunta que não quer calar: realmente há motivo para entrar em pânico? Segundo os infectologistas, não! É claro que todos devemos nos preocupar, especialmente quem mora numa cidade onde há surto da doença. Porém, é bom lembrar que quem tomou a vacina na campanha de 2015 ainda está dentro do "prazo de validade". De todo jeito, eu, particularmente, assim que tiver oportunidade, vou vacinar meus pequenos, mas nada de enfrentar multidões e expô-los a outras contaminações!

Abaixo, link de um vídeo com a ótima entrevista da médica infectologista Bianca Grassi de Miranda para a página da Revista Crescer no Facebook, quando tirou muitas dúvidas dos internautas e esclareceu muitas coisas, como alergia à vacina, etc. Assisti ao vivo hoje mais cedo, vale muito a pena dar uma conferida! 

Link: Entrevista Dra. Bianca Grassi à Revista Crescer.


Beijos para vocês,
Adri.




Fontes de pesquisa:
g1.globo.com
http://zh.clicrbs.com.br/

quinta-feira, 30 de julho de 2015

Nova vacina contra a meningite tipo B - por que tão cara?

Semana passada levei meus pequenos para tomar vacina. Além das indicadas no calendário de vacinação, tinha também (por sugestão da pediatra), a nova vacina ANTIMENIGOCÓCICA DO TIPO B - saímos de lá sem que eles a recebem. O motivo principal foi porque Isabela tinha, além dessa, mais três para tomar no mesmo dia. Mas o motivo secundário foi o preço mesmo. Fiquei chocada! Aqui em Recife ela custa R$550,00, ou seja, eu teria que desembolsar R$1.100,00 pelas duas crianças.


Isso me fez refletir um pouco sobre o assunto. Não tenho dúvida de que imunizar é importante e que, graças a Deus, hoje podemos contar com o avanço no desenvolvimento das vacinas! Mas, será que a meningite do tipo B é realmente uma ameaça? E porque ela é tão cara?

Pesquisando sobre o assunto, descobri que a resposta é SIM, ela é uma ameaça. Para quem não sabe, a meningite é uma inflamação nas membranas que revestem o sistema nervoso (meninges). Existem dois tipos da doença: a VIRAL (menos perigosa) e a BACTERIANA com seus subtipos, que é mais grave. A transmissão se dá, principalmente, pela via respiratória. Entre os sintomas, destacam-se febre, vômito e dor de cabeça, podendo também haver rigidez na nuca.

Quanto ao valor, sabemos que quando uma vacina ou uma nova droga é lançada no mercado, é necessário um tempo até que se pague todo o investimento feito em pesquisas. Com o passar do tempo, e depois de abrir para outros laboratórios, a tendência é o preço se tornar mais acessível.

 A VACINA

Aqui no Brasil, a forma mais comum da meningite bacteriana é a do tipo C, mas, felizmente, a vacina contra ela já é disponível há muito tempo, tano na rede privada, quanto na pública, assim como contra os tipos A,W e Y. Já a do tipo B, que é fatal em 20% dos casos, também não é nenhuma novidade e nem está havendo alguma epidemia, como alguns acreditam. O que acontece é que o assunto está em evidência pelo fato de a vacina contra a meningite tipo B está disponível, desde maio deste ano, nas clínicas particulares aqui no Brasil. Isso mesmo, gente! Apenas no sistema privado - na rede pública ainda não é aplicada.

Até então, não existia nenhum tipo de imunização contra a doença no país, que já era oferecida na Europa e Estados Unidos. Agora, já podemos contar com ela, porém, o valor de cada dose é altíssimo. O Governo não tem previsão ainda de oferece-la nos postos de saúde. A ideia, pelo que entendi, é aguardar e ter a certeza de sua eficácia antes de fazer um investimento tão alto. Vamos torcer para que não demore!

Ela é indicada a partir dos dois meses até os cinquenta anos de vida. O esquema vacinal é o seguinte:
  • para bebês de 2 a 5 meses de idade, são necessárias 3 doses (com intervalo de 2 meses entre elas), além do reforço entre 12 e 23 meses;
  • para crianças entre 6 e 11 meses de idade, o indicado são 2 doses (também com intervalo de 2 meses entre elas) e mais um reforço no segundo ano de vida;
  • maiores de 1 ano até 50 anos de idade, a indicação é de 2 doses, sem a necessidade de reforço.

Espero ter ajudado um pouquinho a esclarecer!

Um beijo,
Adri.


Fontes de pesquisa:
drauziovarella.com.br
g1.globo.com/bem-estar
veja.abril.com.br