Como lidar com o ciúme entre irmãos?

Quando fiquei grávida pela segunda vez, sabia que uma das coisas para as quais tinha que me preparar era lidar com o ciúme do meu filho mais velho em relação à irmãzinha. Já nessa época, fiz tudo o que podia para tentar amenizar o que seria inevitável. Aliás, um dos primeiros posts aqui no blog foi tratando um pouco desse assunto ( Como prepaprar o filho único para a chegada de um irmãozinho?), no qual conto todas as providências que tomei.

Pois é, minha preocupação com o ciúme do pequeno era grande, mesmo antes dele acontecer. Mas parece que tudo que fiz não foi suficiente. A minha impressão é que agora, que a irmãzinha tem dois anos, as coisas pioraram. Desconfio que seja pelo fato de ela ser uma ameaça de fato, do tipo que entra no seu quarto, mexe nas suas coisas, fala gracinhas para o papai e a mamãe e nos arranca gargalhadas.

Sinto muita pena do meu primogenitozinho que reinou por quatro anos! Mas a verdade é que ele tem que encarar os fatos: o amor vai ser sempre distribuído igualmente. Teve um tempo em que eu andava me policiando para não fazer carinhos exagerados na caçula a fim de não despertar o ciúme nele, mas, francamente, isso não tem cabimento! O que fazer então? Como ser espontânea sem magoar o pequeno?

Será que esse problema familiar sempre existiu? Na época em que os casais tinham 9 ou 10 filhos também havia ciúme entre os irmãos? Com tantas crianças, como os pais conseguiam dar atenção individualizada? Parece que, apesar de termos menos filhos, o tempo ficou mais escasso e, por outro lado, a preocupação com o psicológico infantil só fez aumentar.

Andei pesquisando e vi que alguns especialistas dão várias dicas para os pais, entre elas:

1. Evitar fazer comparações entre os filhos;
2. É muito normal haver mais afinidades com um do que com outro, mas é importante não demonstrar favoritismo;
3. Ter cuidado em não descuidar do filho que pede menos afeto, ele também precisa da atenção dos pais;
4. Passar um tempo de vez em quando com cada filho separadamente
5. Criar situações ou brincadeiras em equipe;
6. Tentar não se desesperar com as brigas;
7. Incluir o filho mais velho nos cuidados com o mais novo, porém tendo o cuidado não torná-lo responsável pelo outro;
8. Não obrigá-los a compartilhar os brinquedos;
9. Ouvir sempre nossos filhos, tentando compreender seus sentimentos.

Uma das dicas que já estava pensando em por em prática é a de passar um tempo com cada um sozinho. Uma amiga, que tem três filhos, me contou que uma vez por mês faz um programa fora de casa com um filho só, disse que viu bons resultados. Acho que vou tentar também!

Um beijo, gente querida!
Adri.


Fontes de pesquisa:
revistacrescer.globo.com
www.brasilpost.com.br