quinta-feira, 10 de setembro de 2015

Que tal folgar no dia da reunião escolar?

Todo mundo quer acompanhar as atividades do próprio filho na escola, saber como está seu desenvolvimento, qual a proposta pedagógica, que novidades haverá naquele semestre, etc. Porém, não é fácil para os pais estarem sempre disponíveis nas datas agendadas pelo colégio, e os horários nem sempre são os mais convenientes. Para alguns, é simplesmente impossível comparecer, devido à carga horária do trabalho.

imagem: www.brainbalancecenters.com
Mas vocês sabiam que existe um projeto de lei tramitando no Congresso Nacional, desde 2011, que prevê uma falta por semestre para o funcionário ir à escola do filho (ou enteado)? O projeto já foi aprovado pela Comissão de Direitos Humanos neste mês de setembro, devendo passar ainda pelas Comissões de Educação, Cultura e Esporte e de Assuntos Sociais, para entrar em vigor. O PLS 620/2011 é de autoria da senadora Lídice da Mata (PSB-BA).

A intenção é garantir a presença dos pais, considerada indispensável, em momentos decisivos como a vida escolar. Mas há quem diga (principalmente os empresários) que é um certo exagero, já que uma reunião escolar não dura o dia todo. Em alguns casos, pode até ser, mas se pensarmos numa população que vive em uma cidade grande como São Paulo, por exemplo, ou qualquer outra capital, onde o trânsito nos faz ocupar grande parte do nosso tempo, fica até compreensível, especialmente para aqueles que dependem de transporte público e trabalha bem longe da escola do filho.

Bom, a discussão é saudável. Vamos ver no que é que vai dar. A primeira etapa é a lei ser realmente aprovada, e a segunda é as empresas de fato respeitarem o direito do trabalhador. Eu, particularmente, acredito que esse benefício não seria apenas dos pais, mas da sociedade como um todo, já que o foco é a educação. E quem mais ganha, claro, são as crianças.

Vamos torcer para o melhor!

Um beijo,
Adri.



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