Os ingleses e alemães, principalmente, ficaram indignados. Dizem que essa parte do discurso estava fora do texto preparado para a ocasião, mostrando que o Papa tem mesmo uma visão tradicional da família e da educação.
E aí? Até o Papa entrou nessa polêmica! As opiniões são muito divididas em relação às palmadas. Vou logo dizer aqui a minha (sem querer ser modelo para ninguém), sou contra. Quem conhece meu filho vai dizer que para mim é fácil, já que tenho uma criança calma e na maior parte das vezes obediente. Pode até ser mesmo, porque se com ele já perdi a paciência de querer explodir, imagina com as crianças mais danadas?
Na França, onde as crianças são consideradas entre as mais educadas do planeta, houve também um mal estar, quando o país ficou mal visto pelo Conselho da Europa por não ser contra explicitamente à punição física de crianças. Em pesquisa recente, a maioria dos franceses se mostrou contra o Estado proibir que os pais castiguem os filhos fisicamente. Os que levaram palmadas na infância disseram que não ficaram traumatizados, e acham que a palmada, quando usada com critério, não é abuso. Eu também levei minhas palmadas e chineladas quando era pequena, também não fiquei com nenhum trauma, mas mesmo assim, não tenho coragem de bater. Acredito que a atitude amedronta mais do que ensina.
O que é o certo? Esse tema está longe de ser unanimidade. Mas será que cabe somente aos próprios pais ter autonomia para decidir o que é mais apropriado para educar o filho? Ou Estado tem o direito de intervir nos lares, como aconteceu aqui no Brasil com a Lei da Palmada? Essa lei garante o direito às crianças de serem educadas sem o uso de castigos corporais.
Que fique bem claro que o assunto aqui é palmada, não espancamento - esse não tem nem o que discutir!
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