Esses medos parecem ser bem normais na infância. Mas até que ponto? Há quatro anos me fiz essa pergunta porque meu pequeno estava numa fase que não queria andar sozinho de um cômodo para outro de casa, e ter uma pessoa no quarto com ele, na hora de dormir, não era suficiente - tinha que estar na mesma cama. Agora, que eu já estava até esquecida dessa fase, começou tudo de novo com minha filha mais nova.
Resolvi pesquisar um pouco sobre o assunto. Qual seria o limite entre o medo saudável e aquele que faz a criança sofrer de verdade?
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Os medos mais comuns de acordo com cada idade, segundo os especialistas, são:
- até 1 ano: fortes ruídos, estímulos intensos e tudo que é desconhecido por eles (como pessoas estranhas, o pediatra, por exemplo);
- entre 2 e 4 anos: trovoadas, animais, escuro, pessoas mascaradas;
- entre 4 e 6 anos: monstros imaginários, bruxas, fantasmas e separar-se dos pais;
- entre 9 e 12 anos: prova na escola, professores, reprovações, ser diferente dos colegas, morte, separação dos pais, ladrões;
- MEDO DO PEDIATRA: usar brinquedos na hora do exame pode ser ótimo aliado.
- CRECHE E ESCOLA: O medo de separar-se dos pais por longos períodos gera muita insegurança. Para ajudar, uma dica é ser fiel ao horário na hora de ir buscar.
- ESCURIDÃO: A imaginação dos pequenos rola solta no escuro. Sons e vultos podem ganhar dimensão e se transformar em figuras amedrontadoras nas cabecinhas. A dica é conversar com eles por algum tempo ainda no escuro. Deixar uma luz indireta também pode ajudar.
O site mdemulher.abril.com.br dá algumas sugestões para ajudar a lidar com esse problema da criança. Selecionei algumas:
- Dar atenção, questionando e estimulando a criança a enfrentar o medo;
- Não gastar tempo demais falando sobre o assunto para evitar que a criança fique ainda mais ansiosa;
- Falar a verdade sobre os medos reais, por exemplo, escadas, piscinas, animais presos, mas sem aterrorizá-las;
- Observar as brincadeiras, que podem representar através de bonecos e brinquedos o sentimento de medo.
Bom, vou tentando essas dicas por aqui, mas, não sei se é impressão minha, estou achando nessa segunda vez os medos mais fortes - ou já sou eu que não tenho a mesma paciência de quatro anos atrás (será?).
Beijos,
Adri.